domingo, 12 de agosto de 2012

"E habitou entre nós!"(Jo 1,14)
  
V NOVINTER
Cristologia
   Nos dias 7,8 e 9 de agosto do ano corrente, participamos do Novínter, com o tema “Cristologia”, sendo acessorado pelo Pe. Paulo Roberto Gomes, MSC.
  Quando falamos de Cristo, não estamos falando de alguém que está morto, porém de alguém que está ressuscitado. Cristo não é sobrenome, mas um adjetivo. Aquele que foi ungido ou eleito. Dai que nós acreditamos que Ele é o filho de Deus.
   Como podemos ter relação com Ele? É possível, a partir da intimidade, isto é, amizade profunda, até mesmo chegar a chamar de “Abbá” - Pai querido. Tudo isto, somos mostrados por Jesus, quando ele diz “eu estou no Pai e, o Pai em mim”. Assim nos revela quem é Deus. No entanto, na nossa vida deve haver essa intimidade com Deus, em todos os momentos da nossa vida a partir da oração, que é o sustento.
   O que me faz ser cristão é procurar viver o projeto de Jesus, pessoal, comunitário e social. Esse projeto não se faz por palavra somente, porém de ações. É necessário ajudar as pessoas a resgatar a sua identidade, neste sentido, o reino de Deus realiza-se na medida em que confiamos uns aos outros.
   Hoje mais do que nunca, como religiosos, precisamos fazer uma experiência religiosa profunda, e desta, possa suscitar a paixão a Deus, pela congregação e pelos pobres. Daí que S. Agostinho vai dizer: “ quem não se apaixona por Cristo, nada entende”.



   No entanto, o messianismo de Cristo é serviço, ao anunciar a misericórdia e a compaixão. Essa misericórdia é pautada na medida em que, penso do ser humano, automaticamente, penso de Deus e, o contrário, é desprezar o ser humano e o próprio Deus. Deus não é distância, porém é profundidade. Mergulhando-se nas relações, encontra-se Deus; também em qualquer realidade humana, aprofundada, é possível encontrá-lo. É sempre bom acreditar que Cristo está em nós. Cristo é aquele que superou a morte. Jesus tem o poder da palavra, do serviço e da compaixão. A cruz simboliza o vazio, de arrogância, de orgulho.... Cheio de amor e salvação pela humanidade. Em nenhum momento ele violentou a humanidade, daí que tudo deixa a liberdade humana.
Então, por que Jesus morreu? Por causa da discórdia em relação àquilo que a sociedade do seu tempo impunha às coisas. A denúncia incomodava a sociedade do seu tempo. Jesus não busca a morte, mas a morte é consequência da sua opção. Amém!








Por Frei Domingos Mendonça, O.Carm.



 













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