sábado, 5 de maio de 2012


NOVÍNTER III

CONSCIÊNCIA CRÍTICA

Assessor: Pe. Antonio Pinheiro (SDB)




Entre os dias 2 a 4 de maio tivemos a gratificação de participar do Novínter, que se destacou pela inteligência do assessor e sua maneira de conduzir as atividades. Pode-se dizer que até mesmo relembrando o sistema preventivo de Dom Bosco, na qual o mesmo possui o carisma.  Dessa forma já com material lido antes do encontro tivemos sua explanação e conclusão por meio de perguntas que foram respondidas em encenações e respostas.

Falou-nos sobre os nossos paradigmas e como devemos superar esses padrões e modelos, dando ênfase a estes paradigmas dentro do pensamento da Igreja. O conteúdo trabalhado se deu em limitação a questão da consciência crítica, dessa forma apresentando a estrutura mental do ser humano,
Porém fazendo referência a consciência da Igreja em três momentos o Antigo (momento do objeto), Moderno (descoberta do Sujeito) e o Contemporâneo ( momento social dialético).

Tivemos a apresentação de como os cristãos agiam em cada período da história e como se dava a relação consigo próprio, com o outro, com o cosmo e mundo e o transcendente.

Percebemos com isto que no primeiro momento o homem se percebe como objeto ou coisa, na qual sua relação com a Igreja é hierárquica e sendo assim por meio de sacralização de objetos, espaços e tempo. Já no segundo momento descobre-se o sujeito e sua subjetividade, percebendo as necessidades do outro e ao mesmo tempo a auto-realização. E no momento contemporâneo encontramos as relações sócias dialéticas, neste momento encontra-se a relação sujeito e objeto, mas sendo principalmente o memento em que o ser humano faz a sociedade e a sociedade faz o humano, daí o surgimento de grandes manifestações em busca da libertação e defesa dos pobres.

Não limitando a estes períodos, também falou-nos sobre o período pós-moderno, dos desafios da atualidade, da questão da corporeidade, da vivência do sujeito hoje frente a uma Igreja atuante e de uma sociedade de conflitos. Falando sobre a formação que hoje é baseada no diálogo, mas também percebendo as precariedades da formação juvenil quanto a um grupo que possuem muitas informações, mas sem formação pessoal e crítica.

Pe. Pinheiro, além de dar-nos uma aula da história da consciência religiosa, apresentou -nos o Brasil e seus passos históricos. Mostrando as teorias e as atitudes de cada momento o como o homem assumiu seu papel frente a realidade.

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