HISTÓRIA DO CRISTIANISMO - HISTÓRIA DA VIDA RELIGIOSA CONSAGRADA
Durantes os dias 23 – 26 estivemos reunidos para estudos referentes a Historia do Cristianismo e Vida religiosa, e como assessor tivermos a presença de frater HENRIQUE CRISTIANO JOSÉ MATOS ( N. S. Mãe da Misericórdia).
Na ocasião dos estudos perpassamos pela Linha do Tempo, na qual abarcamos do período da idade antiga, média, moderna e contemporânea. Tendo uma visão geral sobre os principais acontecimentos que ocorreu dentro da Igreja e sociedade.
Devido a comemoração do Jubileu em comemoração a abertura do Concílio Vaticano II, tivemos uma explanação que apresentou as motivações de transformação e adequação da Igreja aos tempos em que esta inserida. Indicando uma Igreja de povo de Deus, peregrina no mundo assumindo assim a humanidade.
Dedicando também a um estudo sobre a História da Vida Religiosa, perpassamos por textos fortes que indicam os três momentos ou movimentos de vida religiosa: Monaquismo, Mendicantes e Diaconia.
Tendo assim percebido as origens laicais da Vida religiosa e suas transformações e adequações em meios as transformações sociais, isto devido a sempre um desejo de seguir Cristo de forma radical. Percebendo as nuanças para de fato seguir o evangelho, seja elas de busca de um isolamento, vida em comunidade, mas de forma itinerante ou enfim como trabalhos diversificados segundo as necessidades de cada lugar.
Mas também não deixando de lado os questionamentos quanto ao nivelamento que hoje é existente quanto a questão de carismas, os quais muitas vezes se confunde com as funções de apostolado.
Percebemos a presença feminina na Igreja e o ganho de seu espaço na atuação, na qual antes apenas em clausura e em forma de leigas da caridade, que de fato recebem uma liberdade no pós Concílio Vaticano II, para de fatos irmãs trabalharem em frentes missionárias e apostolados diversificados.
Por isso a Vida Religiosa deve-se avançar junto ao tempo, acompanhando assim as transformações e necessidades da igreja, mas não perdendo a raiz no Evangelho e nas particularidades de carisma. É compreender o martírio de ontem e os desafios do hoje. É saber ser monge e eremita diante da sociedade pós-moderna, procurando a própria santificação e a das demais pessoas. É ser testemunha de Cristo dentro da Igreja, mas não isolar-se do mundo e nem isolar-se no mundo, mas sim viver a proposta de oração e salvação da humanidade.
Finalizando frater Henrique nos apresenta os desafios para a formação eclesial, nos mostrando que a Igreja não pode se silenciar diante dos atuais desafios e sendo necessário uma formação personalizada, incultura da qual percebe a natureza humano e forme pessoa capazes de pensar, de se auto-criticar e de buscar o conhecimento e a verdade.
Para que não se fechem ao legalismo, não desenvolvam suas capacidades intelectuais. Que consigam perceber a sua verdadeira vocação e como usá-la na evangelização, misto nos dias de hoje e não fixos no ontem. Fazer com que descubra-se verdadeiramente a espiritualidade mediante a uma experiência com Deus, para que não se institualize-se mas sim busque viver no seguimento de Cristo. Deve-se ser a formação construtiva, envolvente e interativa que saiba lidar e quebrar com paradigmas.
Par isso a Igreja deve formar pessoas que compreendam o Evangelho e assumam a a Igreja de Deus e seu povo, assumindo a humanidade nas alegrias e tristezas, buscando por meio da comunhão a participação de todos e principalmente dos pobres, por isso devendo ser missionária e discípula.
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